O Fogo Liberador:
Os místicos do passado percorriam milhares de quilômetros peregrinando em busca de mestres ou de novos ensinamentos. Hoje tudo pode ser atingido sem esforço, os textos estão traduzidos e disponíveis.
Os mestres estão a apenas algumas horas de avião. No entanto, a viagem é ainda mais difícil porque a contrapartida interior do percurso externo está mais do que nunca repleta de obstáculos.
Já comentei aqui sobre as dores que vi a Andi passar, mas nessa etapa do tratamento, Radioterapia, não sinto as dores que ela sente, mas, sinto as minhas como reflexo das dela.
Trata-se de uma etapa ardilosa: enquanto ela era submetida as aplicações de rádio o corpo dela não dava sinal algum de que estava submetido a tamanho estresse.
Após o término das aplicações, então sim, o corpo dela deu sinais inequívocos que havia sido submetido aos raios.
Como posso não sentir a dor que Ela sente?
Mas, talvez, eu não devesse. Porém eu poderia, e assim o fiz. A meu modo, é verdade, mas o fiz da melhor forma que pude. E isso me trouxe paz.
A Paz que apenas a proximidade e a cumplicidade entre duas pessoas pode te trazer.
Como você encara as suas dores?
E como faz com os que estão ao teu redor?
Ainda sobre a mesma referência do início deste post:
Quando eu tinha dez anos, levava para a escola a chave de casa, porque voltava antes de meus pais, que às vezes trabalhavam até tarde. Numa noite de inverno, quando cheguei na porta de casa, procurei a chave e não achei.
A casa estava isolada. A noite caía. Estava sem a chave. Fiquei esperando na frente de casa. Uma hora, duas horas, três horas.
Meus pais não chegavam. Achei que nunca mais fossem voltar. Pus-me a chorar. Sentia-me muito sozinho, abandonado, exilado, infeliz.
Finalmente meus pais chegaram. “Por que você está chorando?”, perguntaram. “Como vimos que você tinha esquecido a chave, deixamos a porta aberta.”
Empurrei a porta. Ela estava aberta. Não tinha nem sequer pensado em tentar abri-la sem chave.
Quis contar essa história antes de começar só para dizer que sei que você não tem a chave. Ninguém tem a chave. Ninguém nunca a teve. Não precisamos de chave. A porta está aberta. Entre em sua casa.
Parabéns!Por ser este companheiro e amigo e entender pelo menos a dor ou emoção e quem sabe provação. Com certeza muito mais fortalecidos . Agora juntos serão mais fortes para enfrentar as adversidades deste planeta e que estamos caminhando para regeneração. Estou vivendo mesma doença e minha família acha que tudo normal e a vida segue. E segue mesmo só ficamos mais sensíveis com altos e baixos. Tenho a sorte de ter um namorado que me entende e me apoia em todos os momentos. Desabafei. Obrigada. Pelo canal e linda lição de vida. Beijos e muita saúde e bênçãos divinas a sua família..
Acompanhamos essa “luta experiência” de vocês, a Andi é a pessoa mais sensível e forte que temos o prazer de conhecer. Você, em seu apoio revela-se sempre a pessoa certa no lugar certo. Sentimos um aperto no peito pela espera do ” acabou, tivemos sucesso e vamos seguir em frente”. Rezamos para que chegue logo esse momento e possamos celebrar, mesmo a distância, essa vitória. Deus abençõe cada momento dos seus dias e Andi, que ele te coloque no colo nos momentos mais difíceis. Contem conosco. Paz e felicidades.
Bahhh… Sem palavras.
Vc se superou de novo Marco, coloca em palavras como ninguém.
Um grande abraço a vcs, daqueles bem apertados.
Parabéns !
Lindo depoimento que Deus os abençoe sempre e continues sempre esse marido presente na vida dela isso vale muito o companheirismo .
Ela e uma pessoa admirável especial .estamos nessa luta 💪💪Abraços a todos