Essa história tem mais de 20 anos. Sério. Mais de 20 anos que eu conheço a pessoa que está ao meu lado TODOS OS DIAS. Tú tens noção de como isso é importante?
Quando nos conhecemos eu sentia (mas não sabia) que ela seria a mulher da minha vida. Com 15 anos é difícil ter qualquer percepção de vida que vá além da balada do próximo final de semana, mas, com ela era diferente. Eu sentia algo além do trivial.
É certo que esse sentimento não impediu a gente de passar por tudo o que um casal novo deve passar: dúvidas, questionamentos, incertezas e principalmente uma vontade gigante de fazer tudo do melhor jeito possível.
Só tenho gratidão pelas possibilidades que essa decisão (de se unir tão jovem) nos trouxe: somos próximos, nos conhecemos em profundidade e estas escolhas nos trouxeram até aqui – Com as dores e os amores destas escolhas.
Quando decidimos ter um filho os céus nos brindaram com o Dmitri – Uma pessoa fantástica e absolutamente fora do comum. Um filho cheio de carinho e amor que nos acompanha em tudo. Ele foi o primeiro bebe de um grupo de amigos, e, com isso, teve a oportunidade de viver em grande proximidade com adultos, e isso fez muito bem a ele. Acho até que ele sempre foi mais velho que nós. Ainda acho isso. Espíritos velhos nos trazem essa percepção.
Das maiores dúvidas que tivemos muitas passaram pelo âmbito profissional: NOSSA SÓ ISSO DARIA UM LIVRO. Mas é fato consumado que hoje tenho plena consciência que nossas escolhas foram perfeitas e meu sentimento de gratidão é enorme.
De tudo que aconteceu nos últimos anos (22 pra ser mais exato) a única certeza que tenho é: ESTOU GRATO POR TUDO!
Gratidão, paz e saúde para nós! Você (que lê) e eu que escrevo.
Marco
Não tenho como não me emocionar quando leio estes textos que vocês têm escrito! Conheço o Marco e a Andi a pelo menos 20 anos, e o amor que tenho pela família é o mesmo que tenho por meus familiares consanguíneos! Obrigado Andi, Marco e Dmitri, por fazerem parte de minha vida e me permitir fazer parte desta história! Beijos!
Estou adorando acompanhar o que vocês escrevem por aqui! Essa história me remeteu as lembranças da infância e do casamento de vocês e das perguntas à “Tia Vero” quando decidiram ter o Dmi, me lembro como se fosse hoje!